Mandado construir por D. João V na primeira metade do séc. XVIII, em consequência de um voto que o jovem rei fizera se a rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse descendência, o Palácio de Mafra é o mais significativo monumento do barroco em Portugal, integrando um Paço Real, uma Basílica, um Convento Franciscano e uma importante Biblioteca, síntese do saber enciclopédico do séc. XVIII.
A direcção da obra coube a João Frederico Ludovice, ourives alemão, com formação de arquitectura em Itália, que adoptou um modelo barroco classicizante, inspirado na Roma papal, e de influência berniniana, onde não faltam igualmente elementos borrominianos, nomeadamente nas torres, e algumas influências germânicas. As obras iniciaram-se em 1717, ano do lançamento da primeira pedra, e a 22 de Outubro de 1730, dia do 41º aniversário do rei, procedeu-se à sagração da basílica.
O maior tesouro de Mafra é a biblioteca, com uma colecção de mais de 40 000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro, incluíndo uma primeira edição de Os Lusíadas de Luís de Camões.
No reinado de D. João VI o Palácio foi habitado durante todo o ano de 1807, antes da partida da corte para o Brasil, e a ele se deve a renovação decorativa de algumas das salas mais importantes.
A maior parte do tempo, todavia, o Palácio-Convento foi visitado apenas esporadicamente e o mesmo se passou depois de regressada a corte a Portugal. Daqui partiu para o exílio o último rei português, D. Manuel II, a 5 de Outubro de 1910, depois de proclamada a República.
Horários do Palácio:
Verão
Das 10h00 às 18h00 (última entrada ás 17h15)
Núcleo de Arte Sacra e Enfermaria encerra das 12h45 às 14h00
Inverno
Das 09h30 às 17h30 (última entrada ás 16h45)
Núcleo de Arte Sacra e Enfermaria encerra das 12h45 às 14h00
Encerramento
Ás terças-feiras; e nos dias 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro
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